domingo, 30 de setembro de 2012

Saudade.

Hoje quero falar de saudade, aliás, onde você está? Saudade é algo tão ruim de sentir, mas ao mesmo tempo é tão ligado ao que já te fez bem, ou alguém sente falta de algo que faz mal? 

Se você sente saudade, segure o choro e vibre, porque apesar da dor, você tem do que sentir saudade. E nem precisa ser de alguém, às vezes sentimos falta de alguns lugares, de épocas. 

Falando nisso... Q
ue saudade de ser criança. E que saudade das viradas de ano de antigamente na praia, parecia tudo tão mágico. E agora? Agora não. E o tempo que aqueles amigos não passavam mais de uma semana sem te visitar. E agora? Passam anos.

Mas a vida é assim, aquela música já dizia: "Saudade vai, vai, vai. Saudade vem, vem, vem..." e a esperança de que ela não fique é sempre maior. Mas como eu disse antes, apesar da dor, vibre, você tem do que sentir falta. Vibre pelos momentos bons e corra atrás de outros ainda melhores. Mas não deixe de preservar aqueles que fizeram parte desses momentos, porque esses são insubstituíveis.

Tá com saudade? Liga, visita, não deixa aumentar. Se foi bom, dá pra ser melhor. Se deixou um vazio, talvez ainda dê pra preencher. E se é SAUDADE, quem sabe, dá pra matar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um pouco mais da obra...

Encontramos trechos da obra de João de Deus em vários outros lugares, como em músicas: O AMOR - MARINA DE OLIVEIRA , TE AMAR - DIANTE DO TRONO e NADA É MAIOR - FLG.

Sem falar que seu poema lembra a passagem bíblica em 1 Coríntios 13:1-3:


"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.


E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.


E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. "

A Caridade

Eu podia falar todas as línguas
             Dos homens e dos anjos;
Logo que não tivesse caridade,
Já não passava de um metal que tine,
             De um sino vão que soa.

Podia ter o dom da profecia,
             Saber o mais possível,
Ter fé capaz de transportar montanhas;
Logo que eu não tivesse caridade,
             Já não valia nada!

Eu podia gastar toda afortuna
             A bem dos miseráveis,
Deixar que me arrojassem vivo às chamas;
Logo que eu não tivesse caridade,
             De nada me servia!

    A caridade é dócil, é benévola,
             Nunca foi invejosa,
    Nunca procede temerariamente,
             Nunca se ensoberbece!

    Não é ambiciosa; não trabalha
    Em seu proveito próprio; não se irrita;
             Nunca suspeita mal!

    Nunca folgou de ver uma injustiça;
             Folga com a verdade!

    Tolera tudo! Tudo crê e espera!
             Em suma tudo sofre!

João de Deus, in 'Campo de Flores'

Sorrisos com Pólvora

O livro conta a história de um texano chamado Sidney, alto, olho azuis, que chegava ao povoado de Aguadulce ao lado de seu companheiro Desidério, que era índio. Depois da chegada do valentão muita coisa mudou naquele povoado. Arrumaram confusão com dois pistoleiros, enfrentaram o xerife da região. Sidney era ousado, certeiro no seus tiros, não largava sua guitarra e era conquistador, logo se apaixonou por uma bela moça de 18 anos. A história segue cheia de tiros, tramas, romances e tudo que rola num faro oeste.

O livro é um tanto específico e violento, é da série "Oeste pra Valer" do autor Lou Carrigan.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Príncipe - Nicolau Maquiavel

“Digo, pois, que no principado completamente novo, onde exista um novo príncipe, encontra-se menor ou maior dificuldade para mantê-lo, segundo seja mais ou menos virtuoso quem o conquiste.” (Capítulo VI).
As dificuldades vão ser maiores ou menores dependendo de quem vai ser a autoridade, no caso, o príncipe. Vai depender da sua capacidade, de suas virtudes o processo daqui pra frente.


“Aqueles que somente por fortuna se tornam de privados em príncipes, com pouca fadiga assim se transformam, mas só com muito esforço assim se mantêm: não encontram nenhuma dificuldade pelo caminho porque atingem o posto a vôo; mas toda sorte de dificuldades nasce depois que aí estão.” (Capítulo VII).
Um príncipe que por sua fortuna, talvez fortuna essa sem ser por meios do mesmo facilmente se transforma em um príncipe, mas se manter no principado é o mais difícil, porque conseguiram tudo e então não encontram nenhuma dificuldade e só quando essas dificuldades aparecem que vão começar a descobrir o que já precisavam saber.


“Concluo, pois, que variando a sorte e permanecendo os homens obstinados nos seus modos de agir, serão felizes enquanto aquela e estes sejam concordes e infelizes quando surgir a discordância.” (Capítulo XXV).
Aqueles que têm mente, digamos, teimosas serão felizes até o momento em que todos concordarem com ele, mas quando discordarem dela se torna infeliz.


“Um príncipe não deve ser amado nem odiado, apenas temido”.
Uma pessoa quando está no poder não está ali para ser amada ou odiada por alguém, não está ali para agradar ninguém, mas sim pra fazer a coisa certa conforme o seu pensar. A autoridade, no caso, o príncipe deve ser temida pelo seu povo a ponto de que seja respeitada e não contrariada.

O Príncipe - Nicolau Maquiavel

“É coisa muito natural e comum o desejo de conquistar e, sempre, quando os homens podem fazê-lo, serão louvados ou, pelo menos, não serão censurados; mas quando não têm possibilidade e querem fazê-lo de qualquer maneira, aqui está o erro e, consequentemente, a censura.” (Capítulo III).
Alguém pode muito bem conquistar algo que vai até ser louvado por isso, isso é comum entre a maioria e também ninguém é censurado por fazer algo que é do seu desejo e que se pode muito bem conseguir. A única coisa que não se deve fazer é a seguinte: não ter recursos e possibilidades e mesmo assim tentar fazer de qualquer maneira, sendo assim, a censura se tornará inevitável.


“Os Estados que são governados por um príncipe e servos, têm aquele com maior autoridade, porque em toda a sua província não existe alguém reconhecido como chefe senão ele, e se os súditos obedecem a algum outro, fazem-no em razão de sua posição de ministro e oficial, não lhe dedicando o menor amor.” (Capítulo IV).
Os servos de maneira alguma devem obedecer outro que não seja o seu chefe, isso não só em relação ao principado, mas num todo, no emprego, na escola, nas igrejas. Nunca na vida, agir de maneira contrária à sua autoridade é considerado algo correto.


 
“Mas quando as cidades ou as províncias estão acostumadas a viver sob um príncipe, extinta a dinastia, sendo de um lado afeitas a obedecer e de outro não tendo o príncipe antigo, dificilmente chegam a acordo para escolha de um outro príncipe, não sabem, enfim, viver em liberdade: dessa forma, são mais lerdas para tomar das armas e, com maior facilidade, pode um príncipe vencê-las e delas apoderar-se.” (Capítulo V).
As cidades ou províncias geralmente se tornam dependentes de seus príncipes e assim não conseguem nem escolher um substituto, obrigando a talvez com maior facilidade um príncipe vencer e se apoderar das armas.
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